O Centro de custo pode ser um método que vai ajudar a sua empresa em um crescimento sustentável, saiba mais sobre!
Os desafios de se administrar um negócio são constantes. Competitividade, retenção de talentos, impostos, otimização de recursos, equilíbrio financeiro, crescimento sustentável – são várias áreas que o gestor tem que lidar.
Mas, em toda e qualquer empresa, o financeiro é a base mais importante – pois é ele quem vai ditar os caminhos que um negócio pode tomar, viabilizar qualquer projeto e até a própria sobrevivência da empresa.
Para ter um financeiro saudável, existem várias estratégias, metodologias, ferramentas e análises, e o Centro de Custo é uma opção para administradores.
Neste texto, iremos abordar sobre o tema, para que você possa entender como funciona e a viabilidade da aplicação desse método no seu negócio!
Vamos lá? Continue lendo!
O que é um Centro de Custo?
Um centro de custo é uma unidade dentro da empresa, como um departamento ou projeto, que funciona como uma espécie de entidade independente, separando receitas e despesas para uma análise mais detalhada e embasando decisões gerenciais.
Cada setor ou projeto é tratado como uma pequena empresa dentro da organização, com suas receitas e despesas isoladas dos demais, permitindo a análise de sua contribuição para o todo.
Entender essa dinâmica é crucial para estabelecer orçamentos adequados para cada área, promovendo eficiência na alocação de recursos e direcionando investimentos para onde realmente trarão retorno.
Ao planejar os centros de custo de forma adequada, é possível identificar quais áreas consomem mais recursos, avaliando o desempenho de cada uma e desenvolvendo estratégias para atingir metas específicas.
Afinal, todo empreendedor almeja uma gestão eficaz que impulsione os lucros.
Ao pensar nos diferentes setores que geram despesas em seu empreendimento, é importante reconhecer que alguns têm um papel mais direto na geração de lucro, enquanto outros contribuem de forma mais indireta para esse processo.
O centro de custo fragmenta a empresa em diversos setores, como projetos ou departamentos, concedendo-lhes autonomia para gerar receitas e gerenciar despesas.
Esses setores, ao comporem os centros de custo, representam a empresa como um todo, mas operam de forma independente um do outro.
Essa abordagem eficiente permite uma análise mais aprofundada das partes do negócio, facilitando o entendimento e a gestão das operações.
Qual é a finalidade dos centros de custo?
A finalidade dos centros de custo é possibilitar que uma empresa tenha controle e gerenciamento dos custos de suas diversas divisões ou áreas, tornando mais fácil a análise e o acompanhamento dos gastos em setores específicos, o que contribui para uma tomada de decisão mais eficiente.
Por que adotar os centros de custo?
A implementação de centros de custo traz uma série de vantagens que tornam a gestão financeira da empresa mais sustentável e eficiente.
Ao estabelecer centros de custo bem planejados, cada setor é capaz de desempenhar suas funções de forma adequada, contribuindo tanto diretamente quanto indiretamente para o aumento da lucratividade global da organização. Isso ocorre porque cada área tem clareza sobre suas metas, sua contribuição esperada e seu impacto no conjunto.
Além disso, a adoção de centros de custo facilita a alocação mais criteriosa de investimentos, possibilitando um controle de despesas mais eficaz que tem reflexo direto nos resultados financeiros.
Adicionalmente, a geração de dados durante esse processo é inestimável. Informações precisas e detalhadas são fundamentais para embasar decisões gerenciais sólidas, respaldadas por estatísticas e dados concretos.
Os benefícios não param por aí. Podemos destacar ainda:
- Facilitação da análise: Ao analisar os números de forma abrangente, pode ser difícil identificar o que está funcionando ou não na empresa. No entanto, com informações refinadas e relatórios mais detalhados proporcionados pelos centros de custo, a análise torna-se mais acessível e eficaz.
- Compartilhamento de informações: Em muitos casos, certos dados não podem circular livremente dentro da empresa. No entanto, ao dividir por centros de custo, cada área pode avaliar apenas o desempenho financeiro, permitindo a revisão de gastos e receitas e a resolução de problemas de forma mais direcionada.
- Responsabilidade compartilhada: Quando os profissionais têm acesso às informações corretas sobre seus respectivos setores, eles se tornam mais responsáveis pelo desempenho financeiro desses setores. Isso pode estimulá-los a contribuir com ideias para aumentar a receita e controlar as despesas, promovendo uma cultura de responsabilidade e colaboração dentro da empresa.
- Aperfeiçoamento do processo produtivo: Ao adotar a política de centro de custos, é possível aprofundar o entendimento sobre as atividades realizadas, resultando em decisões mais precisas e eficazes. Isso pode incluir investimentos em contratação de pessoal, capacitação ou aquisição de equipamentos, visando ao aprimoramento da qualidade e eficiência do processo produtivo.
- Redução de despesas: A implementação de centros de custo em diferentes áreas permite identificar e solucionar facilmente gargalos operacionais e financeiros, contribuindo para a redução de gastos. Isso possibilita que os resultados positivos surjam de forma mais orgânica, sem necessariamente recorrer a medidas drásticas como demissões.
- Alcance de metas: O uso de centros de custo auxilia na compreensão das despesas operacionais, permitindo a definição de metas mais realistas e alinhadas às necessidades da empresa. Isso evita a desmotivação dos colaboradores e ajuda a manter a empresa no caminho certo para alcançar seus objetivos.
Tipos de Centros de Custo
Quais tipos de centro de custo existem? Os centros de custo podem ser classificados em dois grupos principais: centro de custo produtivo e centro de custo não produtivo. Vamos examinar as características de cada um deles.
Centros de custo produtivos
Designados como centros de custo diretos, esses departamentos são responsáveis por influenciar diretamente a geração de receita e a margem de lucro de uma empresa.
Por exemplo, áreas como vendas e marketing são consideradas produtivas, pois desempenham um papel ativo no processo de entrada de recursos na empresa.
Centros de custo não produtivos
Também chamados de centros de custo indiretos ou administrativos, esses são os departamentos que não têm uma relação direta com a geração de lucro da empresa. Eles incluem áreas como administração e finanças, que geram apenas despesas.
Embora seus resultados geralmente sejam negativos em termos financeiros, é importante reconhecer que esses setores desempenham um papel essencial no funcionamento eficaz de qualquer negócio. Portanto, é crucial distribuir suas despesas entre os outros centros de custo de forma adequada.
Como selecionar os centros de custo para sua empresa?
Agora que você está familiarizado com os tipos e exemplos de centros de custo, pode implementar um plano de ação para utilizar essa ferramenta de controle de custos e despesas:
Identifique seus centros de custo diretos e administrativos:
Identifique quais departamentos ou projetos são os principais centros de custo diretos, categorizando-os por tipo de produto ou atividade.
Para os centros de custo administrativos, ou não relacionados à produção:
Leve em conta os diferentes departamentos da empresa como centros de custo, como por exemplo administração, financeiro, jurídico, entre outros.
Quais outras medidas posso adotar na minha empresa para otimizar os seus resultados?
Como posto no início deste artigo, o financeiro é o coração de qualquer empresa. E deve ser olhado de forma mais criteriosa e estratégica.
E para que esse setor seja eficiente e eficaz, o ideal é contratar uma consultoria financeira especializada, que poderá analisar o negócio de forma sistêmica, desenvolver estratégias personalizadas para melhorar a gestão financeira da empresa, incluindo a implementação de sistemas de controle de custos, estratégias de precificação eficazes e políticas de gestão de caixa.
Além disso, acompanhar o resultado de cada ação implementada, podendo aprimorá-las em curso para a otimização da operação.
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